Obras paradas. Um dos piores efeitos da crise fiscal do país

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POR JARBAS DE HOLANDA

O problema é reiterado esta semana com merecido destaque na imprensa. Hoje, numa entrevista do presidente da CNM – Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, a vários veículos. No Globo com o título “Municípios têm mais de 8.200 obras paradas”. Na Folha de S. Paulo, de domingo, na reportagem de capa do caderno Mercado, intitulada “Investimento público despenca e afeta PIB”. Seguida de matéria na página 19 – “Construção encolhe 21% durante a crise e volta ao patamar de 2009”.

A reportagem, que incluiu declarações do presidente da CBIC, José Carlos Martins, mostra que, desde 2013, “as despesas com obras, conservação de estradas e Minha Casa Minha Vida despencaram 40%”. “Além disso – acrescentou, com depoimento do presidente da CBIC – o governo encolheu as despesas com o PAC. Disse que iria retomar 1.600 obras desse programa, mas do jeito (tímido, insuficiente), não devem chegar nem a essa marca”.

A reportagem de hoje com entrevista do presidente da Confederação dos Municípios, baseada em levantamento da entidade, destaca que o Nordeste, o Sul e o Sudeste são as regiões mais atingidas pela falta de recursos para obras, interrompidas ou não iniciadas. Um dos trechos da matéria: “Os estados de São Paulo, do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais têm o maior número de obras paradas – respectivamente 1.137, 946 e 920”.

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