Divisão do PSDB, mercado e governo. Pífias reações à reforma Trabalhista

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JARBAS DE HOLANDA

Prevalência, nas convenções regionais do PSDB, de conflito em torno do relacionamento do partido com o governo Temer. Com radicalização da postura oposicionista dos segmentos que cobram a renúncia de ministros do partido. O que aumenta preocupação do conjunto do mercado sobre a viabilidade da nova tentativa do Palácio do Planalto de aprovação ainda este ano de parte da reforma da Previdência. Ao mesmo tempo em que antecipa as relativas às dificuldades para a montagem de uma competitiva candidatura reformista (apoiada em aliança dos tucanos com o PMDB e o DEM) no pleito presidencial de 2018. Preocupações refletidas hoje cedo no mercado financeiro pela persistência da Bovespa entre os baixos 72 mil pontos e índice inferior a isso.

Na contramão desse cenário negativo, foram bem pífias as manifestações de protesto contra a reforma Trabalhista, promovidas pelas cúpulas sindicais na última sexta-feira, véspera do começo de vigência das mudanças da velha CLT. A reduzida participação de trabalhadores levou, de um lado, à divisão dessas cúpulas e, de outro, a ações violentas em alguns dos atos, com repercussões muito negativas na população, na opinião pública. E enfraqueceu as pressões que elas fazem sobre o Congresso Nacional contra o fim da contribuição sindical obrigatória.

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