Semana decisiva para o mandato de Temer. E para viabilidade da reforma da Previdência

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POR JARBAS DE HOLANDA

A rejeição da primeira denúncia da PGR de Rodrigo Janot contra Michel Temer, pelo plenário da Câmara dos Deputados, provavelmente já quarta-feira, é dada como certa nos meios políticos. Em face da capacidade de articulação parlamentar do presidente, facilitada pela ausência de manifestações de rua em favor da denúncia. Que esvaziou o “Fora Temer” e terminou dividindo os partidos de oposição, com os dirigentes do PT e do PCdoB optando por dar quórum à votação da denúncia a pretexto da conveniência tática de manutenção de um presidente “sangrando” sob alto índice de impopularidade.

Nesse cenário, para o mercado e importantes líderes empresariais que têm se manifestado, o mais significativo será a escala em que se dê tal rejeição: ou por uma margem estreita, em torno de 200 votos, suficiente constitucionalmente mas bem abaixo da maioria do plenário da Câmara, ou por uma margem ampla, indicativa de respaldo à agenda reformista do Executivo. Do que dependerá uma retomada, para valer, do projeto de reforma da Previdência. Sem cujo enfrentamento já – como afirma o prefeito paulistano João Dória em entrevista ao Valor – “o Brasil pode quebrar. E quase que decretar falência”.

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