Piora das metas fiscais reforça necessidade e urgência do corte de gastos públicos

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JARBAS DE HOLANDA

Ao fazer hoje o esperado anúncio da ampliação dos déficits orçamentários de 2017 e de 2018 para R$ 159 bilhões (mais R$ 20 bi este ano e mais R$ 30 bi no próximo), o presidente Michel Temer tentará diminuir sua repercussão negativa com a ênfase em medidas de redução de gastos do funcionalismo federal (entre elas o cancelamento dos reajustes em 2018 de várias categorias da elite dos servidores) e na prioridade da reforma da Previdência.

Tal anúncio – suas implicações econômicas e sociais – dividirá as manchetes da imprensa no começo da semana com as reações contrárias a duas propostas da “reforma política” em debate no Congresso: o financiamento público de R$ 3,9 bilhões (mais as verbas do Fundo Partidário existente), para as campanhas eleitorais à frente, e o Distritão – “justificado” como passagem, transição, para o emprego do sistema Distrital Misto nos pleitos seguintes, este bem avaliado.

Quanto ao corte de gastos, imposto pela persistência do rombo das contas públicas, aos que têm sido aplicados nos investimentos na infraestrutura econômica e social juntam-se agora também os que estão afetando o funcionamento das Forças Armadas.

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