Obras em ritmo mais lento

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Atraso na entrega de materiais e até cancelamento de pedidos, somados ao afastamento de trabalhadores (home office e grupos de risco), terão como resultante o alongamento dos prazos inicialmente previstos nos contratos de obras públicas.

Essa a conclusão de Pesquisa realizada pela APEOP junto à 54 empresas construtoras com atuação no estado de São Paulo.

Para 56% das empresas, estão ocorrendo atrasos nos prazos de entrega de materiais. Os principais insumos da Construção que apresentam esse problema são: fechaduras, louças, cubas de aço inox, aquecedores, concreto, acessórios para janelas, bombas para saneamento, motores elétricos para equipamentos de saneamento, componentes elétricos para quadros de comando, aço, argamassas, ferro, vidro, e peças para manutenção de equipamentos.

Para 10% das empresas, houve cancelamento de pedidos (em função da redução da produção), com destaque para produtos metalúrgicos.

10% das empresas reportaram a exigência feita por lojas de materiais de construção, para pagamentos à vista nos pedidos.

Já em relação aos funcionários das empresas:


50%, em média, do pessoal administrativo foram deslocados para home office. E, em média, 15% estão em regime de férias.

20%, em média, dos trabalhadores em canteiros de obras, foram afastados pela condição de pertencerem à grupos de risco.

No total de 10.800 trabalhadores das empresas pesquisadas, foi registrado apenas um caso confirmado de CODIV-19, que se encontra em monitoramento.

Com suspeitas de COVID-19 foram registrados 30 casos (0,03% do total), afastados e posteriormente não confirmados.

A Apeop, baseada nesse levantamento, vem procurando os órgãos contratantes do Estado e da Capital, solicitando a adoção de medidas extraordinárias que garantam a continuidade das obras, dentre elas a dilatação dos prazos contratuais, o empenho avançado de recursos pelo prazo não inferior a 120 dias, o rigoroso pagamento em dia dos serviços executados.

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