Empresariado cria em São Paulo “Frente Brasil Melhor” pelas reformas

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Mais de vinte entidades representativas da indústria, do comércio e dos serviços (com peso significativo das ligadas à construção), reunidas no Secovi na última terça-feira, decidiram partir para a montagem de um grande movimento – a “Frente Brasil Melhor” – em apoio às reformas constitucionais a serem votadas no Congresso Nacional, com destaque para a da Previdência e a Trabalhista.

Reformas consideradas unanimemente no encontro como “cruciais para a estabilidade e o futuro da Nação, e sem as quais o país não terá como trilhar o caminho do desenvolvimento sustentado, com geração de emprego e renda”.

Participaram do encontro – passo inicial do movimento – presidentes e representantes de várias entidades nacionais, regionais e estaduais. Dentre elas, CBIC, Fiesp, Associação Comercial, Fecomércio, Sciesp, Fiabci, AsBea, Abrasce, Instituto de Engenharia, Sinaenco, Cofeci, Fenaci, Alshop, CAU/SP, Adit, Aelo, APEOP e SindusCon, além do Secovi, cujo presidente Flavio Amary coordenou a reunião.

A nova Frente, com a sigla FBM, passará a estruturar-se e crescer através de novos encontros em São Paulo e outros estados. Tendo já sido acertado que no início de abril vários integrantes da mobilização vão reunir-se em Brasília – tratada como “palco das decisões que definem o futuro de todos os brasileiros” – para diálogos com parlamentares sobre a votação das duas reformas.

Oportunidade e amplitude da FBM – Um dos atores do encontro do lançamento da “Frente Brasil Melhor”, o presidente da APEOP, Luciano Amadio, afirma que a viabilização das reformas previdenciária e das relações capital/trabalho, bem como de outras da parte reformista do governo Temer, “representará uma resposta séria, urgente e indispensável aos dramáticos efeitos da recessão e do desemprego e ao imperativo da retomada do crescimento, não como um voo de galinha, mas com bases consistentes”.

“Resposta – continua – que constitui prioridade para todos os agentes econômicos e para o conjunto da sociedade, rejeitada apenas pela mistura de ideologismo esquerdista e estreitos interesses corporativistas”.

“Por isso – conclui o presidente da APEOP – a ‘Frente Brasil Melhor’ tem potencial para rápido crescimento, tornando-se – com abertura a novas adesões de empresários, e não só deles – representativa da amplitude econômica e social de seus objetivos”.

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