Destaques 17/03

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Sucesso do leilão dos aeroportos ajuda governo Temer

São Paulo, 17/03/2017 – O resultado positivo do leilão de quatro aeroportos federais, realizado ontem (16), foi a primeira rodada de privatizações do setor de infraestrutura na gestão de Michel Temer (PMDB) –e depois da Lava Jato. Com a concessão dos terminais de Porto Alegre, Salvador, Florianópolis e Fortaleza, o governo receberá à vista R$ 1,5 bilhão, mais de 90% acima do preço mínimo estipulado. A arrecadação ao longo dos 30 anos dos contratos chegará a R$ 3,7 bilhões, segundo o editorial do jornal Folha de S. Paulo.

Trata-se de um alívio para a equipe de Temer, que receava um fracasso por falta de interessados. A despeito do número menor de concorrentes no certame —apenas três empresas, contra 11 grupos em 2012 e cinco em 2014, os preços elevaram-se em todas as disputas.

Segundo a Folha, esperam-se dos concessionários investimentos de R$ 6,6 bilhões. Do total de passageiros do país, 59% serão atendidos por aeroportos em regime de concessão —12% nos terminais recém-privatizados.

Para ler o editorial completo, clique no link abaixo:

Editorial – Folha

 

Leilão de aeroportos atrai dois novos grupos estrangeiros

O perfil das empresas vencedoras indica nova etapa no setor. São todas operadoras reconhecidas (a francesa Vinci, a alemã Fraport e a suíça Zürich), que entraram sozinhas na empreitada.

De acordo com matéria publicada no jornal Valor Econômico, foi motivo de comemoração para o governo o fato de a concorrência ter sido dominada por gigantes mundiais da operação. Multinacionais que há tempos o governo queria atrair, como a Fraport, e que, dado ao seu portfólio mundial, conseguem eventualmente trabalhar com margens menores – algo muito difícil para as brasileiras do setor.

Apenas a Zurich já está no país: é sócia da brasileira CCR no aeroporto de Confins, em Belo Horizonte. A alemã Fraport foi a grande vencedora ao arrematar os dois aeroportos pelos quais fez propostas: Fortaleza e Porto Alegre. A Zurich levou Florianópolis, enquanto a francesa Vinci tentou três aeroportos, mas ficou só com Salvador, para o qual foi a única proponente.

Para ler a matéria completa, clique no link abaixo:

Matéria – Valor Econômico

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