Em SP, Temer condicionou viabilidade de reformas à preservação do governo

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POR JARBAS DE HOLANDA

“Não há plano B para o Brasil”, afirmou Michel Temer em discurso proferido hoje pela manhã em fórum empresarial para investimentos, realizado na capital paulista. Tema de reportagem do UOL, iniciada assinalando que a afirmação é feita “No momento em que enfrenta a mais grave crise do seu mandato e diante de articulações para escolha do substituto…”. Na sequência, ele destacou como ações do governo a aprovação do teto de gastos públicos e as propostas das reformas trabalhista e previdenciária.

PSDB. Apoio e articulação de alternativa. Outro trecho da reportagem: “Antes do presidente, discursaram lideranças do PSDB como o governador Geraldo Alckmin, Aloysio Nunes Ferreira, ministro de Relações Exteriores, e o prefeito de São Paulo, João Dória. Todos declarando apoio a Temer”. E mais adiante: “Apesar dos elogios das lideranças à gestão Temer o PSDB, principal partido da base aliada, ainda espera o resultado do julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE, marcado para dia 6 de junho para decidir se fica ou desembarca do governo”.

Mais três fatos significativos da conjuntura de crise política, no dia de hoje. Ainda pela manhã, a recusa por Osmar Serraglio do ministério da Transparência, que amplia o risco de delação do deputado (suplente em exercício) Rodrigo Rocha, amigo de Temer; e, ao longo do dia no Senado, o respaldo, ou não, da Comissão de Constituição e Justiça à PEC da reforma trabalhista, e a continuidade ou substituição de Renan Calheiros na liderança da bancada do PMDB.

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