Sob tensão crescente do mercado, Temer tenta preservar o mandato

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POR JARBAS DE HOLANDA

O Senado conseguirá, ou não, votar e aprovar conclusivamente, amanhã, a reforma trabalhista? E o Copom – no encontro que terminará na quarta-feira – manterá a expectativa de queda de 1,2% da Selic, ou reduzirá a 1%, em face do agravamento da crise política e de suas implicações negativas para as reformas? As dúvidas sobre essas duas decisões são parte, na semana que começa, da persistência e do aumento da incerteza, predominante no mercado, sobre os desdobramentos e a saída dessa crise: a agenda reformista (e a equipe econômica que a tem garantido) e a governabilidade serão mantidas, ou sacrificadas, no cenário, improvável, de sequência do mandato de Temer, ou no de sua substituição por um novo presidente eleito pelo Congresso, ainda não definido?

A nomeação na última sexta-feira para o ministério da Justiça de Torquato Jardim – de amplas ligações com o poder Judiciário – foi avaliada pela imprensa como a principal ação de Michel Temer para salvação do mandato.

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