Da tensão entre Senado e STF à denúncia contra Temer na Câmara

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POR JARBAS DE HOLANDA

A primeira semana de outubro será dominada, no plano político, por desdobramentos – e busca de superação – da ameaça de crise institucional entre o Congresso e a cúpula do Judiciário gerada por decisão da primeira turma do STF restritiva do mandato do senador Aécio Neves. De par com o início da tramitação na Câmara (na Comissão de Constituição e Justiça) da segunda denúncia da PGR contra o presidente Michel Temer. Passando pelo imperativo legal de aprovação até sexta-feira no Senado das mudanças de regras para as eleições de 2018.

Os desdobramentos dessa crise têm dois eventos definidos: a rejeição, provável, amanhã ou quarta-feira, daquela decisão pelo plenário do Senado, e deliberação sobre ela no dia 11 pelo pleno do STF, de resultado incerto. E quanto à nova denúncia contra o chefe do governo e dois de seus ministros, o empenho do Palácio do Planalto é que ela seja debatida e votada (com rejeição dada como certa) o mais rápido possível. O que a oposição tentará impedir com duplo objetivo: acentuar o grande desgaste de Temer na opinião pública e dificultar, ainda mais, uma retomada, para valer, do encaminhamento legislativo da PEC da Previdência.

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