Os financiamentos para médias e pequenas construtoras. E cobrança de respaldo às parcerias na infraestrutura

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Parte do auditório e a mesa coordenadora da reunião – Carlos Zveibil Neto, ao centro; à direita Guilherme Montoro; à esquerda Rafael Petrucelli.

As linhas de crédito, diretas e indiretas do BNDES para micro, pequenas e médias empresas (inclusive construtoras de obras públicas) com financiamentos de R$ 10 milhões a R$ 200 milhões, e a simplificação para melhoria e agilidade do acesso a elas. Os distintos objetivos, critérios e taxas das linhas Cartão BNDES, BNDES Automático, BNDES Finame e do recém-lançado BNDES Giro. Os bancos, agências de fomento e cooperativas de crédito credenciados, que atuam como repassadores do financiamento indireto. O BNDES FGI-Fundo (privado) Garantidor de Investimentos com limite de R$ 10 milhões. O BNDES Online e o Canal do Desenvolvedor, novos mecanismos para acompanhamento das ações do Banco e para melhor presença das empresas nos processos de financiamento direto e indireto.

Essas informações constituíram parte do conjunto de dados sobre as linhas de crédito do BNDES disponíveis para o setor que foram expostos em palestras – anteontem em nosso auditório – de dois representantes do Escritório do Banco em São Paulo: o chefe Guilherme Montoro e Rafael Petrucelli. Palestras entremeadas com respostas a pedidos de esclarecimentos específicos do auditório – dirigentes e associadas da APEOP, do Secovi, do Sinduscon, do Sinaenco, da ABCR.

Eis um dos muitos slides projetados durante as palestras (cuja íntegra está a disposição dos Associados no site da APEOP):

Na abertura da reunião, os dois representantes do BNDES foram saudados pelo vice-presidente adjunto da APEOP, Carlos Zveibil Neto.

Agilidade e respaldo, efetivo, do BNDES às obras de infraestrutura – Na saudação, inicial, aos expositores convidados, Carlos Zveibil apontou a “lentidão” no financiamento aos projetos de infraestrutura (nas três esferas do poder público e sobretudo na municipal) como uma das deficiências na atuação do Banco.

No encerramento da reunião, ele começou aplaudindo os dois expositores e manifestando o propósito do comando da APEOP de contribuir o mais possível para desdobrar e ampliar “interlocução transparente e construtiva com o escritório paulista e a direção nacional do Banco”. E prosseguiu com cobrança de mudanças e de correções na atuação do BNDES, bem mais amplas que a feita inicialmente.

“Lamentavelmente – afirmou – persistem no BNDES sérios embaraços ao financiamento de projetos encabeçados por empresas que não sejam de maior porte, individualmente ou consorciadas, de obras e serviços nas áreas de Saneamento, de mobilidade urbana, de modais de transporte e outras. Embaraços decorrentes, sobretudo, de descabidas exigências de garantias financeiras e da resistência à adoção da modalidade de project finance.

Ao que Carlos Zveibil acrescentou: “Trata-se de mudanças essenciais para que a grande maioria das empresas construtoras, até agora marginalizadas ou excluídas de tais processos, possam deles participar. E, mais do que isso, decisivas para uma retomada efetiva e importante dos investimentos privados na infraestrutura econômica e social do país”.

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