Só em novembro temas econômicos relevantes terão espaço no Congresso

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POR JARBAS DE HOLANDA

A segunda quinzena de outubro está praticamente perdida para o encaminhamento de projetos e medidas essenciais ao reequilíbrio das contas públicas e para investimentos importantes na infraestrutura, como as mudanças na Previdência e as regras da privatização da Eletrobras. A perspectiva de rejeição da segunda denúncia da PGR contra o presidente da República não foi eliminada mas bastante reduzida pelo impacto da delação do doleiro Lúcio Funaro e pela volta às manchetes dos R$ 51 milhões encontrados no imóvel do ex-ministro Geddel Vieira Lima. Escândalos que, embora não ligados a atos do atual governo comprometem agudamente dirigentes do PMDB, inclusive Temer, no papel que tiveram nos governos petistas. E a pauta do Senado segue dominada pelo chamado “caso Aécio Neves”.

Reagindo a esse contexto, Michel Temer ontem dirigiu carta ao conjunto dos membros da Câmara dos Deputados denunciando uma “conspiração” (preparada pelo ex-procurador Rodrigo Janot) contra o seu governo e as reformas econômicas que ele tem promovido. E, também ontem, os ministros da Fazenda e da Casa Civil anunciaram a decisão do Palácio do Planalto de reduzir a proposta de reforma da Previdência a alguns pontos básicos, tendo em vista um esforço concentrado para a viabilização institucional deles a partir do início de novembro e até o final de dezembro.

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