Retomada da economia e decisões no Congresso sob a pressão dos últimos atos de Janot

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POR JARBAS DE HOLANDA

Nas semanas restantes do mandato de procurador-geral da República Rodrigo Janot tenta bloquear a reforma Trabalhista por meio de ação no STF e antecipa que desencadeará nova denúncia contra o mandato presidencial de Michel Temer. Denúncia com a qual tentará reinstalar o clima de incerteza política e insegurança dos agentes econômicos, internos e externos, que dominou o país do vazamento da delação dos donos da JBS até a rejeição dele no início de agosto. Com efeitos significativos na interrupção da retomada do crescimento e da melhoria do desemprego, que começavam, e para o adiamento da tramitação da essencial e urgente reforma da Previdência. Efeitos que ele buscará repetir travando a retomada que volta a configurar-se e de deliberações do Congresso relevantes para o enfrentamento da crise fiscal e a viabilização da agenda reformista do Executivo.

Os próximos dias vão indicar se no final de seu mandato Janot conseguirá tal repetição ou se, como é provável, terá espaço bem menor (e insucesso) para suas “flechadas”. Até por causa da avaliação, técnica e política, que passou a predominar, sobre a inconsistência da primeira denúncia e o suspeito processo com que foi montada.

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