Regras eleitorais. Privatizações – debate e reações corporativistas. Previdência à espera

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POR JARBAS DE HOLANDA

Um final de agosto com um Congresso dominado pelo imperativo da definição de regras básicas para as eleições de 2018. Compelido já a desistir do Fundão de mais de R$ 3 bilhões e meio de recursos públicos, discutindo ainda o Distritão Misto e tendo dado bons passos para duas mudanças corretas, que vão se impondo – adoção da cláusula de barreira, ou desempenho, e o fim das coligações proporcionais.

Simultaneamente as duas Casas do Legislativo federal são também agitadas pela grande repercussão e pelas implicações político-partidárias do pacote de Privatizações lançado dias atrás pelo Executivo. Repercussão econômica e social amplamente favorável, mas implicações contraditórias no conjunto da base parlamentar governista: ao respaldo das lideranças do PSDB e do DEM e do comando também reformista do PMDB contrapondo-se reações corporativas de parte expressiva das bancadas de vários partidos dessa base no Norte, Nordeste e Sudeste, inclusive de peemedebistas, cobrando esvaziamento e até abandono do pacote. E nesta semana – com Rodrigo Maia substituindo Michel Temer, em viagem – precisam avançar no Congresso duas ações importantes para o combate à crise fiscal e à modernização da economia: uma nova MP do Refis e a troca da TJLP pela TLP.

Tudo isso empurrando para a segunda quinzena ou final de setembro o que é o mais relevante para o país: a retomada para valer no Legislativo da reforma da Previdência.

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