Parecer da CCJ e reforma trabalhista. Fatos políticos relevantes para o mercado.

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JARBAS DE HOLANDA

Hoje, a divulgação do parecer do relator da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara sobre a denúncia da PGR de Rodrigo Janot contra o presidente Michel Temer. Que, se acolhida aí, ampliará o risco de ser aprovada pela Comissão até sexta-feira e depois pelo plenário da Casa, reforçando agudamente a fragilidade política e operacional do chefe do governo e a tendência, emergente, de sua substituição por Rodrigo Maia. Ou, no caso de rejeição, revertendo-se essa tendência ao menos em parte em favor da continuidade de Temer. Alternativa esta que poderá ganhar algum fôlego com uma aprovação amanhã, conclusivamente pelo Senado, da reforma trabalhista – que se tornou incerta nas últimas semanas.

É assim que a segunda semana de Julho começa com o mercado financeiro resistindo ainda (através de pequena recuperação da Bovespa e de leve queda do dólar) à forte turbulência política, desencadeadora a partir das delações dos danos da JBS e fomentada pelo titular da PGR com o preparo de novas – também voltadas centralmente contra o núcleo do Palácio do Planalto.

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