Para Abes, gestão eficiente ajudará a melhorar o saneamento no Brasil

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Uma gestão eficiente, que entregue à população um serviço de qualidade, com uma tarifa justa. Esse é o principal desafio das empresas de saneamento no Brasil, independentemente de serem do setor público ou privado. “A palavra eficiência é o que está em discussão. Há bons exemplos de empresas eficientes nos dois setores, assim como existem companhias mal geridas em ambos”, afirmou Roberval Tavares de Sousa, presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), em entrevista ao Relatório Executivo Saneamento da GO Associados desta semana.

A eficiência ajudará a tirar o segmento de uma incômoda posição principalmente no tratamento de esgotos. Segundo o vice-presidente da Abes, Carlos Alberto Rosito, no ritmo atual de investimentos, o Brasil não terá como atingir a universalização dos serviços de água e esgotos prevista para 2033 no Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), lançado em 2013. Cerca de 17% da população, ou 35 milhões de pessoas, ainda não têm acesso à agua potável, e nada menos que 80% não possuem o serviço completo de esgotamento sanitário.

O volume de investimentos anuais no setor, segundo Rosito, de cerca de R$ 13 bilhões, está pelo menos R$ 10 bilhões abaixo da necessidade prevista no Plansab. É preciso, em sua opinião, que as regras para o setor sejam claras, de forma a atrair novos players, conforme prevê o Plano de Parcerias de Investimento (PPI) do governo, e as companhias sejam remuneradas adequadamente.

(Mauro Arbex – mauro.arbex@letrasefatos.com.br)

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