Mudança preocupante no setor elétrico pode afetar também condução do PPI

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A nomeação de Moreira Franco como ministro de Minas e Energia – deixando a Secretaria Geral da Presidência – com imediatos e fortes reflexos negativos associados a um possível e desastroso recuo na Privatização da Eletrobras (peça-chave para uma virada de grandes investimentos no setor elétrico, hoje sufocado por enorme déficit da estatal), preocupam também por implicações igualmente negativas que poderá ter na condução dos projetos do PPI de concessões e parcerias público-privadas em diversas áreas da infraestrutura econômica e social. Coordenados diretamente e com empenho por essa Secretaria. Incerteza criada: a equipe responsável por tal condução será mantida, substituída ou desqualificada? Em artigo de ontem da Agência Infra o jornalista Dimmi Amora assinalou: “O fato é que, quando foi levada para o governo, a equipe do PPI teve a promessa de autonomia para tocar esses projetos… No entanto, uma troca de ministro não afinado com eles poderia gerar o desalinhamento da equipe e mais um obstáculo para as concessões”.

Perspectivas opostas às desse duplo cenário negativo foram manifestadas de ontem para hoje com enfáticas declarações de Moreira Franco e do Palácio do Planalto garantindo a persistência na privatização da Eletrobras e na condução dos projetos do PPI. Quanto às relativas à primeira, ao longo da manhã desta terça-feira revertem parte da forte queda das ações da Eletrobras e do conjunto da Bovespa, que voltou ao patamar de 84 mil pontos.

POR JARBAS DE HOLANDA

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