Fundo verde do BNDES terá gestor privado

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São Paulo, 11/11/2016 – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai fazer uma licitação em dezembro para escolher um gestor privado para o fundo verde, que será estruturado com debêntures de projetos de infraestrutura que estão na carteira do banco, segundo matéria publicada pelo Valor Econômico.

Inicialmente composto por papéis de projetos de energia, sobretudo eólica e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), o fundo verde será formado inicialmente com R$ 500 milhões em debêntures.

A diretora de mercado de capitais do BNDES, Eliane Lustosa disse ao Valor que a intenção é que o gestor escolhido também atue como formador de mercado e seja capaz de avaliar a qualidade da carteira do banco.

“Achamos que há muito interesse dos gestores porque o modelo vai gerar o ‘asset on management’. Achamos que o BNDES pode dar esse empurrão trazendo gestores que tenham a possibilidade inclusive de ajudar como ‘market maker’. À medida que coloca o setor privado, é possível viabilizar a compra e venda desses títulos”, disse a executiva.

De acordo com a matéria, Entre os desafios apontados por ela está a rentabilidade do fundo, que precisa ser compatível com a taxa livre de risco no mercado e hoje equivale ao rendimento das NTN-B. Eliane Lustosa explica que o banco está atuando na forma como cada projeto será estruturado, além das garantias, de modo que seja possível alinhar interesses e evitar conflitos potenciais.

A diretora do BNDES afirma que esse é um bom momento para começar a fomentar a criação de uma curva de juros com debêntures, de modo a aumentar a liquidez desse mercado. Daí a preocupação com a estruturação desse fundo que, segundo ela, será o primeiro de uma série..

Segundo Eliane, a premissa é que aqueles projetos que possam ser financiados pelo mercado sejam “empurrados” nessa direção. “A intenção é ter uma atuação mais seletiva do BNDES, com menos volume, abrindo espaço para o mercado. Existem vários desafios e estamos trabalhando neles”, afirma. A ideia, diz ela, é que o banco possa discutir com o setor privado uma estrutura que permita conceder um “carimbo” para que o mercado possa entrar. “E o carimbo é no seguinte sentido: nós estudamos esse papel, entendemos que as garantias são adequadas, e vão ser compartilhadas com o mercado”, explica

Para ler a matéria completa, clique no link abaixo:

Matéria – Valor Econômico

David Abreu – david.abreu@goassociados.com.br

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