Crise e Lava Jato travam parcerias estaduais e da União

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São Paulo, 16/11/2016 –  Todas as Parcerias Público-Privadas (PPPs) assinadas neste ano foram municipais, segundo levantamento do escritório de direito Machado Meyer e da consultoria Radar PPP. Até o mês passado, seis contratos haviam sido firmados no país, segundo matéria publicada no jornal o Estado de S. Paulo.

Alguns Estados até haviam sinalizado a intenção de desenvolver grandes obras em parceria com a iniciativa privada neste ano, mas não conseguiram tirar os projetos do papel, diz Sérgio Guerra, especialista em administração pública da FGV. “Em grave crise fiscal, a maioria não pode se comprometer a arcar com a contrapartida às vencedoras das concorrências.”

Segundo o Estadão, os projetos maiores, que eram assumidos pelas grandes construtoras do País, foram deixados de lado com o avanço da Operação Lava Jato, que limitou a capacidade de atuação de boa parte dessas empresas, analisa Guerra.

Nesse cenário, os contratos que consomem mais recursos, como aqueles destinados à construção de linhas de metrô e trens urbanos ou duplicação de estradas, por exemplo, acabaram em segundo plano, de acordo com José Virgílio Lopes Enei, sócio do escritório.

“As médias e pequenas empresas ainda estão se organizando, em consórcios, para assumir obras maiores e a entrada robusta de estrangeiros pode ser uma alternativa, mas no futuro. Os nichos que hoje geram projetos são os que não eram ocupados pelas empreiteiras, como a iluminação pública.”

 

Para ler a matéria completa, clique no link abaixo:

Matéria – Estadão

 

David Abreu – david.abreu@goassociados.com.br

 

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