BIM: a ferramenta que veio para ficar no mercado da construção

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“O mercado da Construção no Brasil, visando ganhar competitividade, encontrou na inovação uma saída para aumentar a qualidade dos seus produtos, reduzir custos e melhorar a transparência dos projetos ligados ao setor público. A aposta é no BIM – sigla em inglês para Building Information Modeling (ou Modelagem de Informações da Construção), tecnologia que possibilita a criação de modelos virtuais em 3D e organiza as informações referentes às obras de maneira automatizada e precisa, viabilizando controle e gestão mais eficientes do que as plataformas usadas até hoje”.

Com essa abertura de matéria, o jornal O Estado de S.Paulo publicou em sua edição de hoje, caderno especial de cobertura de grande evento promovido dia 15 deste mês em Brasília pela CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção com apoio do Senai Nacional.

Segundo José Carlos Martins, presidente da CBIC, “a adoção do BIM pode ser a grande saída para a crise do mercado da construção no Brasil, pela eficiência e inovação que ele agrega aos projetos”.

Já com diversas experiências de sucesso implantadas por construtoras no Brasil, uma das barreiras para universalizar o uso do BIM é sem dúvida os custos envolvidos na aquisição dos programas e no treinamento de equipes. Até por isso a exigência do BIM nas compras públicas (incluindo obras) deve seguir uma estratégia gradual e racional.

Para Carlos Eduardo Lima Jorge, presidente da APEOP e da COP – Comissão de Infraestrutura da CBIC “é interessante notar nas discussões que ora participamos da Revisão da Lei de Licitações no Congresso Nacional, que as preocupações de contratantes, contratados e órgãos de fiscalização e controle giram em torno da melhoria de projetos, maior transparência, redução da assimetria de responsabilidades entre o público e o privado, maior segurança jurídica nos contratos, delimitação das funções dos controladores. E para isso tudo, sem dúvida o BIM pode ser uma ferramenta de grande auxílio”.

Reinaldo Kalil, presidente do Conselho de Administração da APEOP, incentivador do uso do BIM, ressalta que “esse processo pode ser a solução ideal para buscar eficiência e precisão no planejamento de obras. Desde a elaboração consciente da proposta comercial nas licitações públicas até o acompanhamento efetivo da execução de cada etapa da obra, o BIM permite maior clareza nas reprogramações do projeto, na identificação de aditivos e na própria rentabilidade do empreendimento”.

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